Dádiva de Sangue: documentos da sua poética | |
Por José Machado (Professor), em 2012/03/27 | 1256 leram | 0 comentários | 307 gostam |
Alguns documentos poéticos que motivaram as campanhas da dádiva de sangue nesta escola e neste agrupamento de escolas Dr. Francisco Sanches. | |
Circulações sobre o sangue Pois esta simples forma de pensar: - “Está no meu corpo, agora, o sangue é meu, Não o vou dar, mas não, ninguém mo deu” – Já quase não se pode sustentar, Há ferimentos graves imprevistos, Há acidentes raros invulgares, Há casos de doença singulares Que só o sangue cura, pelos vistos. E esta simples cor de o definir - Vermelho vivo, rubro, encarnado - Confere-lhe um valor acrescentado A que é sempre difícil resistir. Corar é, por exemplo, entender Que o sangue sabe a prova ou o indício, E é um delator, sem sacrifício, Da dor, da indiferença ou do prazer. Com esta simples pressa de o estudar, Em grande e em menor circulação, É rápido chegar à conclusão Que o sangue é também nosso bem-estar. Num mundo em que o tempo impõe ao corpo Razões e desrazões conflituosas, É bom saber que a vida tem conforto Em dádivas de sangue generosas. (José Machado, com o 6º 1 e na solidão do computador, Braga, Maio de 2003) | |
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