Para a história das dádivas de sangue na Escola I | |
Por José Machado (Professor), em 2012/05/16 | 1246 leram | 0 comentários | 334 gostam |
Uma iniciativa de sucesso e de já longa duração | |
Capítulo I – o princípio da história Era uma vez uma assistente social que trabalhava no IPO (Instituto Português de Oncologia) como chefe do serviço social de imunohemoterapia, e que se chamava Isabel Andrade. Era uma vez uma escola EB 2/3 da cidade de Braga que tinha um conselho directivo onde trabalhavam duas professoras que se chamavam Maria José Lopes e Maria José Domingues. Era uma vez o quarto grupo da escola, o grupo das Ciências da Natureza e da Matemática, e a parte das Ciências propôs que a escola inserisse no Plano Anual de Actividades, naquela rubrica que é dedicada aos Dias D., uma campanha anti-tabágica, perfeitamente encaixável nos conteúdos programáticos do 6º ano de escolaridade e, ao tempo, também grande preocupação de todos os educadores. Ora do quarto grupo para o conselho directivo quem fazia a ponte era a professora Maria José Lopes, que era precisamente membro desse grupo e vogal do conselho, portanto a linha de autoridade que se tornava necessária para os contactos com o exterior. A delegada do grupo chamava-se Luísa Ivo e sabia que este Instituto se dedicava a fundo a campanhas de promoção da saúde pública. Quem juntou o destino do quarto grupo ao conselho directivo e quem juntou o destino deste conselho ao IPO foi a vontade de trabalhar, foi a irrequietude, foi... o tabaco, ainda que nenhuma delas fumasse. Melhor, quem juntou estas três pessoas foi a saúde ou o desejo de a ter e de a promover junto daqueles que dela se lembram quando a não têm ou quando se vêem em risco de a perder. Melhor, outra versão: quem juntou estas três pessoas foi essa lei secreta do dever, que diz que quem manda tem de fazer ou mandar fazer alguma coisa para mostrar trabalho. | |
Comentários | |