Uma adivinha para começar o ano | ||
Por José Machado (Professor), em 2013/09/07 | 1078 leram | 0 comentários | 280 gostam | |
O autor propõe um exercício de conhecimento que estimula a descoberta de uma chave para o poema. O que é, como aparece, para que serve, de quantas formas se manifesta, o que faz lembrar a sua composição, como funciona a «coisa» que o poeta procura? | ||
Primeiro divertimento Para o arranque escolar, Qualquer ano vai a tempo De o saber aproveitar. Qual é a coisa, qual é ela, Que em três modos se revela? Está na mente, está na boca, Para ser e se dizer, E o mais não é coisa pouca, Está na mão para se ver. Qual é a coisa, qual é ela, Que a si mesma se desvela? Em sua própria classe Cumpre bem sua missão, E por mais que o tempo passe, Não lhe esgota a criação. Qual é a coisa, qual é ela, Cuja natureza é bela? Não tem defeito algum, Serve o bem e serve o mal, Acompanha qualquer um, Ninguém sabe o seu final. Toda a gente se consome Para dar à coisa o nome Que merece por direito: É verbo de lavrador E tem um deus, com efeito, No princípio do labor. José Machado | ||
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